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» » Será que acidente em Fukushima foi causado por projeto americano?
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Segundo estimativas de especialistas, a liquidação das consequências catastróficas na usina atômica de Fukushima pode levar várias dezenas de anos. Falhas de equipamentos e fugas de água radioativa perseguem os operadores da central desde o acidente ocorrido em 2011.

Em opinião de peritos russos, muitos problemas de hoje são resultado de erros do passado. A usina atômica japonesa de Fukushima 1 foi construída segundo um projeto da companhia americana General Electric. Inicialmente, o projeto não foi muito seguro, provocando várias perguntas. Passados muitos anos, os projetistas da Fukushima 1 afirmam hoje na imprensa que eles estiveram contra sua aplicação, porque o projeto não foi acabado. O diretor do Instituto de Problemas de Desenvolvimento Energético Seguro, Leonid Bolshov, destaca:



“De fato, o projeto americano foi inacabado. Começou a ser realizado em 1966. Desde então, cerca de uma dezena de tais centrais foi construída nos EUA. Na medida de acumulação da experiência e de endurecimento das exigências de segurança, em cada destas usinas foram modernizados duas vezes blocos energéticos para fazê-los corresponder às normas de segurança. Provavelmente, o Japão considerou irrazoável investir dinheiro na modernização, porque foi previsto dentro de um breve tempo deixar de explorar a usina de Fukushima 1. Por outro lado, os japoneses confiavam na disciplina de seus operadores, que cumpriam rigorosamente com suas instruções, e pensavam que a situação não poderia tornar-se ameaçante, levando a graves avarias. Contudo, tal aconteceu sob uma forte influência externa de um tsunami. A usina não conseguiu resistir a esta força”.

O segundo erro consiste em que não foi escolhido um local justo para a construção da central, aponta Leonid Bolshov:

“A usina foi construída no local onde o nível de águas subterrâneas é alto. O sismo produzido debilitou a estanqueidade do isolamento hidráulico. Assiste-se à permanente lavagem com águas subterrâneas que fluem rumo ao mar e, passando por setores contaminados, produzem adicionalmente detritos radioativos líquidos que são colhidos e armazenados em depósitos fabricados às pressas. No ano passado, na central foi registada a maior fuga de 300 toneladas de água radioativa de um tanque com água destinada para a refrigeração de reatores. Parece que até hoje não foi elaborada uma estratégia de eliminação de consequências da avaria”.

Nenhum país industrial pode renunciar à energia atômica. Sem dúvida, Tóquio voltará à sua utilização, considera Leonid Bolshov:

“Tal opção é ditada pela economia de qualquer país desenvolvido, pelas suas necessidades e por isso as fobias atômicas desaparecem rapidamente. O governo de Abe entende isso, incluindo a energia atômica no novo programa energético que já está aprovado. Por outras palavras, o Japão já anunciou que continuará a desenvolver o setor da energia atômica. Atualmente, os novos órgãos administrativos estão inspecionando três dezenas de usinas atômicas e, no caso de seu estado normal, será dada a luz verde à exploração delas”.

Ao mesmo tempo, estuda-se a possibilidade de pôr em funcionamento mais dez reatores atômicos. Pergunte-se contudo se estas instalações energéticas consigam evitar no futuro problemas da Fukushima 1 que não foi a única usina construída pela General Electric.
Fonte: Voz da Russia

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2014_04_23/Ser-que-avaria-na-Fukushima-foi-causada-por-projeto-americano-5199/

Autor Unknown

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